e não justificou,
Olhei para o céu — estrelas brilhantes.
Voltei o olhar pra ti, com um sorriso tímido,
sem empolgação —
era o que eu tinha feito pra você:
pendurei cada estrela como promessa,
teu nome escrito na escuridão.
Mas você queria luz,
fogos de artifício,
bombas, explosões —
um amor que tira o ar,
queima o peito,
e eu era só silêncio,
calmo demais pra ser espetáculo de fim de ano.
Um estouro esperado
que, no fundo, nem eu, nem você
acreditávamos que viria.
A verdade é que meu amor
era aquilo ali —
e a única coisa que
estronda, era no meu peito,
repetindo o que você disse:
"é, obrigado por me lembrar mais uma vez que a gente não dá certo."
E talvez um dia,
você entenda
que o silêncio também grita.
 
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