Sentado nesse bar,
bebida e gelo.
Meu estômago revirado,
saudades de você.
Meu estômago revirado,
saudades de você.
De coração na mão,
com todos os meus versos—
versos cheios de você,
maldito turista.
Turista em Paris.
Por você, virei artista.
E na minha mente, fez morada,
morada que tento esquecer.
Mas talvez você seja inesquecível.
E com mais um copo, afogo você,
afogo todas as borboletas que me trouxe.
Você não tinha o direito de me dar tanto e ir embora.
Fui o caos em Paris.
E você, o caos na minha cabeça,
talvez no meu coração.
Espero que também não me esqueça.
Com esse poema,
me despeço de você—
mas não do que me fez sentir.
Não te deixarei somente no meu passado.
Você é alguém que marcou aqui.
De coração na mão, seu Laranjinha.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário