O tempo, nada paupável,  
que escorre pelos meus dedos,
o céu estrelado e a lua.
que escorre pelos meus dedos,
o céu estrelado e a lua.
Uma mulher, eu não a entendo, nem ela me compreende.
Um tanto como o tempo, nada paupável,
que escorre pelos meus dedos,
como quem sente uma fome estranha,
uma sensação de pertencer,
mas nada o tempo pertence.
Então, eu a vejo ir,
no mar escuro, refletindo as fases da lua,
fases mostradas a mim
nos momentos mais pessoais.
E, de repente, o vazio me envolve,
como uma névoa fria que me toma sem aviso.
A dor é a única companhia,
e o mar, agora, já não reflete mais o brilho da lua, já não consigo mais ter as estrelas
Restam apenas as sombras,
que, lentamente, me devoram.
 
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