Encontrei uma horta bonita, cheia de frutos.
Admirei da varanda, até que me veio a vontade:
provar o gosto e dançar contigo, ciranda.
Sol fervente bate nas minhas costas
enquanto eu, garota boba,
admiro os frutos da tua horta.
Mas é o sol que me queima.
Que me desmancha.
Agora, teu beijo me conforta.
Entorta. Suporta.
Mas ei, garota bonita, charmosa,
que me leva pra tua horta,
me diz que me ama.
Que me deseja.
Me conforta. Entorta. Suporta.
Mas no fundo, eu sei:
doce assim, igual tua manga,
só no paraíso.
Mas o que verdadeiramente me atraiu
foi a bela mangueira.
foi a bela mangueira.
Admirei da varanda, até que me veio a vontade:
provar o gosto e dançar contigo, ciranda.
Sol fervente bate nas minhas costas
enquanto eu, garota boba,
admiro os frutos da tua horta.
Mas é o sol que me queima.
Que me desmancha.
Agora, teu beijo me conforta.
Entorta. Suporta.
Mas ei, garota bonita, charmosa,
que me leva pra tua horta,
me diz que me ama.
Que me deseja.
Me conforta. Entorta. Suporta.
Mas me deixa sozinha.
E me desmancha.
 
Como um grão de açúcar
se desfazendo no suco de manga.
Esse teu gosto doce
escorre nos lábios e fode com a minha paz.
Me transporta.
E me desmancha.
Como um grão de açúcar
se desfazendo no suco de manga.
Esse teu gosto doce
escorre nos lábios e fode com a minha paz.
Me transporta.
Mas no fundo, eu sei:
doce assim, igual tua manga,
só no paraíso.
Só em Aruanda.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário